segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Ainda que seja...

Não posso querer.
Sonho o dia,
Em que ouvirei,
Aquilo que anseio.
Olho para o céu,
Procuro conforto...
Sei que Tu entendes-me.
Se assim o é,
Não estou certa,
Procurar o oposto?
Não sei como mudar,
Juro-Te que mudaria.
Mas oiço o mesmo,
Sou o mesmo,
Não conseguirei ouvir...
Não é força que me falte,
Não é falta de esperança.
Continuo olhar e ouvir,
"és assim (...) isto e aquilo".
Dói.
Tamanha dor,
Que me faz ficar,
Como não quero.
Mas os dias são assim.
Iguais.
Não sabem,
Não imaginam...
Deixa andar.
E mais um pouco,
Pró teu dia,
Igual aos outros dias.
O habitual.
É o costume...
Trocaria o lugar,
Muitas vezes.
Ainda que não viva,
Só à volta disto...