sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Para ti babe...

Não existe a perfeição,
Nem o belo,
Ainda que penses.
Não és melhor,
Nem pior.
És tu...
Negativa e pessimista,
Não és criança,
És diferente.
Não falo em termos físicos,
Porque se assim pensas,
Que a razão de diferença,
Seja essa,
Não é...
Porque se és,
Então, eu também sou...
Há pessoas como tu,
Que não sabem agradecer,
Pelo facto de estarem vivas,
E serem como são...
Eu não sou perfeita,
Como pensas.
Também tenho as minhas marcas,
Que se calhar são piores,
Em relação à diferença que vês em ti,
No que toca a mim e aos outros.
Tu desconheces-me,
Nem conhecerás,
É sagrado.
Um segredo,
Que reside em mim,
E poucos o conhecem.
Não gosto como sou,
Mas vivo sendo como sou...
Penso positivo.
Porque não posso,
Fazer nada para mudar,
Mas tu podes!
E só em ti existe,
A vontade ou não,
De mudar...
Eu mudo em termos psicológicos,
E tu podes mudar em ambos.
Eu não,
Por enquanto...

Não somos melhores nem piores pelas nossas qualidades, mas sim pelas acções que tomamos!!! Nunca te esqueças disso Laura... =)
Adoro-te miúda...

sábado, 22 de dezembro de 2007

Reticências do incógnito

Ainda que tentes,
Ainda que procures,
Ainda que lutes,
Ainda que ambiciones,
É incógnito.
Não tem explicação,
Tem sentido.
Nem eu sei,
O seu tamanho,
Seu tempo,
De onde veio,
Como veio,
Como cresceu.
Sei,
Que é longo,
Que é duro,
Que é profundo.
É recíproco.
Também eu,
Permaneco nesta incógnita,
Tentando desvendar,
O mistério que isto é.
Saberei?!
Impossível, será?!
Não sei,
E mantenho-me assim.
Admirada.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Perceber

Inconstância.
Estás,
Não estás.
Agora e depois,
Pederia-te sempre assim.
Não sabes.
Não te apercebes.
Quando estou,
Tu não te apercebes,
Ficas em ti.
Peço-te.
E ainda aqui estou...
Contas-me uma,
Duas,
Três razões,
Mas nenhuma me tira.
Vives o teu mundo.
Vivo o meu,
Pedindo que te juntes,
Meu com o teu.
Impossível,
Nas horas que estou.
Possível,
Quando não estou.
Difícil.
Se gritasse,
Os meus gritos não passariam.
Continuo aqui...

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Sonho?! não sei...

Sonho? não sei...
Pesadelo? tornou-se...
Tristeza? aconteceu...
Alegria? foi-se...
E aquilo que existia,
Jamais voltou,
Até hoje.
Vivemos criando,
Razões e sonhos,
Que tudo é duro e longo,
Se for verdadeiro...
Sonhamos com coisas,
Que só vimos o bem,
E nunca o mal.
É impossível em nós,
Mas possível fora de nós.
Vivemos acreditando,
Naquilo que idealizamos,
Mesmo que haja quem nos negue.
Sonhei e acreditei,
Que pelo menos esta,
Não perderia.
Fiz tudo e fiz nada.
Aos teus olhos,
Era só mais uma,
Aos meus olhos,
Tu eras aquela.
Sonham as crianças,
Que o verdadeiro,
É indestruitível.
Sonhei eu,
E acreditei,
Jamais partirias.
Sonhei como uma criança inocente,
Sem consciência,
Porque é assim que elas vivem.
Sonhei inconsciente,
De que ao mais pequeno gesto,
Tudo se ía...
Cresci.
E hoje sei que nada é duro,
Hoje sei que errei,
Como aqueles que assim me seguem.
Hoje sei que tudo é possível,
Naquele dia acordei,
E cresci.
Desejaria estar errada.
P.s: não sei se vais compreender, mas aqui já explica um pouco Hugo. Bjs*

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

2m-12Out

Tudo em imaginação.
Vivi na ilusão,
Mas eu sabia.
Preferia não saber...
Longos anos desperdiçados,
Palavras, promessas.
Mentiras atrás de mentiras.
Uso constante,
Toda a hora.
Máscaras,
Espelhos falsos.
Morreu.
Alguma vez esteve viva?
Alguma vez sentiste?
Puderas tu saber,
Mas sempre fingiste.
Personagem principal.
Foi tudo teatro,
Foi história no momento.
Era um conto,
Jamais contem às crianças,
Que pesadelo.
Pobres e habituadas,
À fantasia.
Foi fantasia,
Mas para o lado mau...
Não lhes destruam o sonho,
Que um dia eu também tive,
E acordei.
Foi duro...

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Sentido


Pensei ter tudo...
Mas não tenho nada.
Tenho e não tenho,
É inconstante...
No silêncio é forte,
Na presença torna-se fraco.
Na ausência gritas,
Sentes e buscas.
Mas quando te apercebes,
Não é tão forte,
Era apenas ilusão?!
No silêncio desabafo,
Puderas ouvi-los,
Mas é tudo tão preenchido...
Pedi e não pedi.
Como conseguirei?
Tem sentido dentro,
Mas fora parece tão difícil perceber,
Porque não escutas?!
Não é nada em vão,
Não é banal...
É inexplicável,
Mas com sentido...
É repentido.
São demonstrações,
São eu própria,
Tem sentido...
Escuta-me!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

Cinema Bizarre