sexta-feira, 28 de março de 2008

The same

O mesmo.
Sempre foi e sempre será.
Erro meu.
Porquê acreditar em tudo,
Em todos,
Na intuição...?!
Vai um,
Vai dois,
Vai três...
E por aí fora...
Até quantos mais?
Não sei...nunca saberei.
É tão fácil para eles,
E doi tanto em mim.
São erros meus.
Fácil falar,
Fácil criticar,
Fácil julgar,
Fácil chamar atenção,
Fácil ser a vítima e passar,
Esquecer.
Mas eu não esqueço.
Porque tudo me fica,
Porque tudo me abala,
Porque tudo é doloroso,
Porque tudo me atormenta,
É fácil deitar tudo para fora,
Como quem tem razão.
Pior é que desconhecem-se,
Pior é que não se avaliam,
Não reconhecem os seus erros,
Porque na altura,
O que interessa é ter a razão.
Deitar tudo para fora,
Sem notarem que se calhar,
Estão a magoar alguém,
Que neste momento
Derrama lágrimas.
Mas de que interessa?!
Querem é saber de si.
Pois eu vou parar,
Pois eu vou agir da mesma maneira,
Pois eu vou ferir quem me fere,
Amar quem me ama,
Gostar de quem me gosta,
Julgar quem me julga,
Odiar quem me odiar,
Esquecer quem me esquece,
Atirar com tudo a quem me atira.
Pagarão o mesmo preço.
Cansei de ser um uso,
E de me preocupar com aqueles,
De quem gosto,
Porque no final, quem sai sempre mal sou eu.

terça-feira, 11 de março de 2008

Asking

Que faço? Serei eu?!
Um dia tentei perceber e conclui que saberia quem era, o que era, o que faria e o que seria para aqueles a quem tanto estimo. Mas a vida continua e prá frente vemos erros que existiam atrás... Erros cometidos por mim?! Ou por aquilo que pensei conhecer, e que afinal não conheço nem cheguei a conheçer realmente...?! Tenho perdido tanto nesta vida, mas ao invés ainda tenho algo que me segura... Mas o que perdi e pareço continuar a perder aos poucos (sem saber o motivo) é aquilo que fortaleçe mais um ser humano.
Faço tudo, ou pelo menos tento fazer... mas de que adianta?! Saio sempre mais pequena do que sou...mais magoáda do que já estou, e isso faz-me pensar: então o que sou eu?
Questões e mais questões, sempre sem resposta. E ela existe? Não me pareçe...
Dou o que posso, faço o que posso...e por mim? O que fazem?! As palavras não servem como ajuda e consolo, porque dentro delas existe uma grande maldade que tem sido relevada nestes últimos tempos...o facto de serem falsas. São usadas em vão, e atraiçoam-me, conquistam-me...mas...mais tarde revelam-se. Claro, a verdade vem sempre ao de cima como dizem.
Amigos....começo a perceber menos o que é isso, e se eles existem. Penso que existem, mas já nada me mantém seguro do meu pensamento. e da minha afirmação interior.
Pudessem todos olhar uns para os outros e compreender, ajudarem-se uns aos outros. Mas uns só pensam nuns e outros só pensam em outros e alguns só pensam em si.
Não julgo ninguém, mas existe quem me julgue. (não estou a dar nomes, e pique-se quem quiser).
Ainda o que resta dentro de mim, que me dê consolo.