terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Poison

Caminhos.
Saberás o que pisas?
O chão que pisas,
O muro que constróis,
O deserto que crias-te,
És tu...
Tu, a própria presa.
Cais na teia.
Tão grasiosa e apetecível,
Ambicionas.
Dormes e descansas,
No seu centro,
Que te ensombra,
E tu não sabes.
Quando despertares,
Darás conta,
Que és a sua presa.
O próprio veneno.
Nada de benéfico,
Reside em ti.
Pensas esconder a verdadeira face,
Mas o que é real,
Puro,
Está acima de qualquer farsa,
Mesmo que assim tentes.
Eu estava narcotizada,
Pelo teu próprio veneno.
Acordei e vivo.

1 comentário:

XC disse...

uiiiii d+
adorei "poison"